ATA DA SEPTUAGÉSIMA SEXTA SESSÃO ORDINÁRIA DA QUARTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SEXTA LEGISLATURA, EM 17-8-2016.

 


Aos dezessete dias do mês de agosto do ano de dois mil e dezesseis, reuniu-se, no Plenário Ana Terra do Palácio Aloísio Filho, a Câmara Municipal de Porto Alegre. Às quatorze horas e quinze minutos, foi realizada a segunda chamada, na qual registraram presença Cassio Trogildo, Clàudio Janta, Guilherme Socias Villela, Idenir Cecchim, João Carlos Nedel, Jussara Cony, Lourdes Sprenger, Márcio Bins Ely, Mauro Pinheiro, Mendes Ribeiro, Paulinho Motorista, Paulo Brum e Tarciso Flecha Negra. Constatada a existência de quórum, o Presidente declarou abertos os trabalhos. Ainda, durante a Sessão, registraram presença Adeli Sell, Airto Ferronato, Dinho do Grêmio, Elizandro Sabino, Engº Comassetto, Fernanda Melchionna, João Bosco Vaz, José Freitas, Kevin Krieger, Marcelo Sgarbossa, Mario Manfro, Prof. Alex Fraga, Reginaldo Pujol, Sofia Cavedon e Waldir Canal. À MESA, foram encaminhados: o Projeto de Resolução nº 033/16 (Processo nº 1690/16), de autoria de Bernardino Vendruscolo; o Projeto de Lei do Legislativo nº 188/16 (Processo nº 1877/16), de autoria de Idenir Cecchim; o Projeto de Lei do Legislativo nº 189/16 (Processo nº 1897/16), de autoria de João Carlos Nedel; o Projeto de Lei Complementar do Legislativo nº 025/16 (Processo nº 1734/16), de autoria de Marcelo Sgarbossa; e os Projetos de Lei do Legislativo nos 104 e 149/16 (Processos nos 1074 e 1528/16, respectivamente), de autoria de Reginaldo Pujol. Após, foi apregoado o Ofício nº 716/16, do Prefeito, encaminhando Veto Total ao Projeto de Lei do Legislativo nº 020/16 (Processo nº 0283/16). Ainda, foi apregoado o Ofício nº 889/16, de Patrícia Kettermann, defensora pública da Décima Defensoria Pública Especializada em Tutela Coletiva, Cível e do Consumidor do Estado do Rio Grande do Sul, convidando os vereadores deste Legislativo para audiência pública, no dia vinte e quatro de agosto do corrente, destinada a discutir a efetividade das políticas públicas compensatórias previstas na Lei Municipal nº 10.531/2008, no Auditório do Programa Estadual de Defesa dos Consumidores do Rio Grande do Sul – Procon/RS –, em Porto Alegre. A seguir, foi apregoado o Ofício nº 022/16, de autoria de Kevin Krieger, comunicando seu licenciamento, a contar do dia dois de outubro do corrente, do cargo de Líder do Governo, o qual passará a ser exercido por Reginaldo Pujol. Do EXPEDIENTE, constaram os seguintes Ofícios: nos 050/15, 069 e 070/16, de Pedro Amar Ribeiro de Lacerda, Superintendente de Negócios Governo e Judiciário Porto Alegre da Caixa Econômica Federal; nº 1186/16, de Elisane dos Santos Reis, Coordenadora de Filial da Caixa Econômica Federal; e s/nos, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação do Ministério da Educação, emitidos nos dias treze de abril, nove e dezenove de maio, vinte e dois de junho e quatro, treze e dezoito de julho do corrente. Em prosseguimento, foi iniciado o período de COMUNICAÇÕES, hoje destinado a registrar o transcurso do terceiro aniversário da fundação da Editora Maçônica, nos termos do Requerimento nº 085/16 (Processo nº 1945/16), de autoria da Mesa Diretora. Compuseram a Mesa: Cassio Trogildo, presidindo os trabalhos; e Alcir Ferreira Saraiva, Presidente da Editora Maçônica. Em COMUNICAÇÕES, pronunciaram-se Márcio Bins Ely, em nome da Mesa Diretora, Reginaldo Pujol, Engº Comassetto e Tarciso Flecha Negra. Após, o Presidente convidou Márcio Bins Ely a proceder à entrega, a Alcir Ferreira Saraiva, de Diploma alusivo à presente solenidade, concedendo a palavra a Sua Senhoria, que agradeceu a homenagem. Os trabalhos foram suspensos das quatorze horas e cinquenta e um minutos às quatorze horas e cinquenta e dois minutos. A seguir, foi aprovado Requerimento verbal formulado por Cassio Trogildo, solicitando alteração na ordem dos trabalhos da presente Sessão. Em PAUTA, Discussão Preliminar, estiveram: em 1ª Sessão, os Projetos de Lei do Legislativo nos 130/16 e 170 e 175/16, estes dois últimos discutidos por Clàudio Janta, e 184/16, este discutido por Engº Comassetto e Sofia Cavedon, e o Projeto de Resolução nº 043/16, este discutido por Engº Comassetto; em 2ª Sessão, o Projeto de Lei Complementar do Legislativo nº 024/16, discutido por Sofia Cavedon, os Projetos de Lei do Legislativo nos 156/16 e 148 e 158/16, estes dois últimos discutidos por Clàudio Janta, e o Projeto de Resolução nº 034/16. Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, pronunciou-se Tarciso Flecha Negra. Após, foi apregoado documento de autoria de Sofia Cavedon, informando, nos termos dos §§ 6º e 7º do artigo 227 do Regimento, sua participação, no dia quinze de agosto do corrente, no evento “Terceira Audiência de Conciliação a respeito da Ocupação Urbana Lanceiros Negros”, às quatorze horas, no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania, em Porto Alegre. Às quinze horas e dezesseis minutos, o Presidente declarou encerrados os trabalhos, convocando os vereadores para a próxima sessão ordinária. Os trabalhos foram presididos por Cassio Trogildo e secretariados por Paulo Brum. Do que foi lavrada a presente Ata, que, após distribuída e aprovada, será assinada pelo 1º Secretário e pelo Presidente.

 

 


O SR. PRESIDENTE (Cassio Trogildo): Passamos às

 

COMUNICAÇÕES

 

Hoje, este período é destinado a assinalar o transcurso do terceiro ano de fundação da Editora Maçônica, nos termos do Requerimento nº 085/16, de autoria da Mesa Diretora, por proposição do Ver. Márcio Bins Ely .

Convidamos para compor a Mesa o Sr. Alcir Ferreira Saraiva, Presidente da Editora Maçônica.

O Ver. Márcio Bins Ely, proponente desta homenagem, em nome da Mesa Diretora, está com a palavra em Comunicações.

 

O SR. MÁRCIO BINS ELY: Sr. Presidente, Ver. Cassio Trogildo; na pessoa de V. Exa. cumprimento os Vereadores, Vereadoras, público que nos assiste nas galerias, pela TVCâmara. Saúdo o Irmão Saraiva, editor-chefe da revista Vozes Maçônicas, editada pela Editora Maçônica e responsável pelas publicações e pela construção dessa importante instituição que completa três anos e que vem colaborando sobremaneira, especialmente para os estudos, pesquisas escritas e registros relativos à Maçonaria Unida do Rio Grande do Sul.

A revista Vozes Maçônicas nasceu no segundo semestre de 2013, com uma proposta editorial essencialmente iniciática, com uma temática filosófica, doutrinária, espiritual e sem caráter noticioso. Agora, três anos depois, foram 14 edições bimestrais, todas aclamadas pelos leitores como as melhores, senão a melhor revista maçônica do Brasil, prestigiada pela Associação Brasileira de Imprensa Maçônica e outras entidades culturais, bem como por um grande número de irmãos assinantes, principalmente em mais de 95% das lojas do Grande Oriente do Rio Grande do Sul, os quais, na grande maioria desenvolveram uma reação de estímulo a esta cruzada cultural. Mas queria também, Irmão Saraiva, com a vênia desse querido irmão, amigo, parceiro, e que tem sido um empunhador das principais bandeiras nessa nossa trincheira do aperfeiçoamento pela construção de uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária, e que seleciona homens livres e de bons costumes, para, juntos, conosco, ombrearem a construção do amanhã, e, dialogando com o presente e com o futuro da nossa sociedade, falar um pouquinho, me permito aqui, a respeito da Maçonaria, uma instituição universal que tem como principal fundamento a crença em um ser supremo, que denomina de grande arquiteto do Universo. Essa crença e o amor à humanidade são bases fundamentais da fraternidade universal e da doutrina da instituição, e proclama o culto à pátria considerando-a o lar comum e a força vital que anima seu povo e consagra o respeito absoluto à família como sustentáculo moral da sociedade.

Permitam-me, aqui, fazer uma analogia aos jogos olímpicos que se realizam aqui em nosso País. Como é bonito a gente ver a vibração de um atleta empunhando a bandeira brasileira, quando consegue o êxito de uma medalha, despertando o nacionalismo, especialmente na nossa juventude, nos nossos jovens e adolescentes, mas em todas as gerações do nosso País, e esse sentimento nacionalista, como é importante e relevante e uma das bases de sustentação da nossa doutrina. A Maçonaria honra e dignifica o trabalho como um dever essencial do ser humano, prescrevendo a ociosidade voluntária, pois seus membros são intitulados obreiros. A fim de alcançar seus elevados propósitos, a Maçonaria procura instituir seus adeptos, estimulando-os à cultura de ideias claras e positivas, baseadas nos processos iniciáticos, persuadindo-os ao estudo e meditação dos seus rituais, cujos caminhos induzem ao aperfeiçoamento ético e moral. Uma constante tecla batendo na retidão da conduta em ações – como se diz no ditado, caminhando sempre na régua –, quando as coisas podem ser como diz o ditado, Ver. José Freitas, a ouro e fio, na conduta do dia a dia da construção da cidadania, no trato com os amigos, com os profissionais colegas de trabalho, com a família.

Como a ciência do progresso, a Maçonaria procura exaltar a sua filosofia através da luz e da verdade. Há tributos reais da inteligência, ensinando, em seus templos, a prática do amor fraternal e o respeito a tudo que é consagrado pela virtude e pela sabedoria. Respeitando os ideais dos seus membros, proíbem em suas reuniões quaisquer discussões sobre temas religiosos ou políticos.

Para a consecução dos objetivos propostos, a Maçonaria exige dos seus membros a integridade de caráter, total abstenção, hipocrisia ou egoísmo, a desonestidade, a imoralidade na vida íntima e social, cabendo-lhes, portanto, cumprir todos os imperativos da honra e da lealdade, como bom filho, bom esposo, bom pai, bom cidadão, igualmente do rico como do pobre, sem distinção de raça e de cor. Esta homenagem que a gente presta aqui à Editora Maçônica não deixa também de ser uma homenagem ao povo maçônico, que tem construído, sobremaneira, o aperfeiçoamento através da sua participação, que, pela sua formação, tem tido resultados importantes e práticos na realidade do cotidiano da vida das pessoas.

Eu quero aqui agradecer, Ver. Cassio Trogildo, a V. Exa., que teve a sensibilidade de me conceder a oportunidade de, em nome da Mesa e desta Casa, prestar essa justa homenagem ao povo maçônico, que se faz através da editora que o irmão Saraiva aqui hoje representa, Ver. Paulinho, Ver. Tarciso. É indispensável, para o ingresso na Maçonaria, que o candidato creia em um ser supremo e, como subsídio, acredite numa vida futura, suportes primordiais para adquirir seu espírito maçônico, para praticar a solidariedade, para exercitar a tolerância e para aplicar a justiça. Não obstante constituir-se a Maçonaria, em cada País, como instituição independente e soberana, ela preserva os princípios e fundamentos universais constantes de seus rituais da declaração de princípios das constituições do simbolismo dos Landmarks da Ordem, os quais se denominam leis tradicionais de usos e costumes, que uniformizam a instituição como uma sociedade universal. Tais atributos demonstram, com clareza, a característica cultural dessa instituição, que, por muito tempo, é preservada, aprimorada e mantida ao longo dos anos.

Então, querido irmão Saraiva, eu quero dizer que a Revista Vozes Maçônicas tem prestado relevantes serviços, não somente para o povo maçônico, mas para a sociedade porto-alegrense, gaúcha e brasileira de um modo geral. E por que não, eu diria, mais além, para toda a Maçonaria unida universal, porque essa é uma revista que tem uma abrangência mundial.

Fica aqui a homenagem a esse irmão, com vênia do grande arquiteto do universo, e que ele nos permita continuar iluminando a caminhada dessa importante instituição que é a Revista Vozes Maçônicas, mas também a nossa editora. Que o grande arquiteto te conserve com saúde, te dê luz e ilumine o teu caminho, irmão Saraiva, para que a nossa editora e todos aqueles irmãos, que, de uma forma e outra, têm colaborado contigo nesse importante projeto, possam dar sequência com luz, força e vigor. Para que a gente possa, cada vez mais, ver altivas as nossas teses, as nossas escritas e os nossos pensamentos materializados nessa ferramenta importante de trabalho e de construção de uma sociedade cada vez mais, justa, fraterna e igualitária. Pela atenção, muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Cassio Trogildo): O Ver. Reginaldo Pujol está com a palavra em Comunicações.

 

O SR. REGINALDO PUJOL: (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.) Nossa presença na tribuna é para secundar, de forma muito modesta, o belíssimo pronunciamento feito pelo Ver. Márcio Bins Ely e enfocar esse nosso gesto secundário em dois aspectos fundamentais. Primeiro, nos associando a ele nos cumprimentos feitos a V. Exa., Presidente, à Mesa Diretora da Casa, que teve a sensibilidade de promover esta parte da nossa Sessão das quartas-feiras para esta homenagem tão justificada.

Em segundo plano, não menos relevante, quero cumprimentá-lo pela escolha do orador oficial da efeméride, o já referido Ver. Márcio Bins Ely, o que, de certa maneira, transforma o meu pronunciamento numa mera integração solidária aos atos que aqui se realizam. Eu gostaria, portanto, que o meu pronunciamento fosse, desde logo, entendido na razão direta, e que a solidariedade deve ser sempre expressada de forma clara e precisa, para que a omissão não preceda os nossos atos. Somente por isso e tão somente por isso – por não querermos ser omissos – é que eu vim à tribuna dizer que eu subscrevo integralmente, naquilo que posso subscrever, o pronunciamento erudito do Ver. Márcio Bins Ely, que, como irmão maçom, soube descrever com a relevância necessária e conveniente a importância da Maçonaria e, por consequência, dessa livraria especializada que V. Exa. preside. Discorrer sobre a importância da Maçonaria na história deste País é absolutamente despiciendo, a história já registra a significativa, fundamental e abarcante atuação da Maçonaria nos mais eloquentes momentos da história da Pátria. Já que esta circunstância, e mais do que isso, a própria razão de ser da Maçonaria já foram amplamente expostas pelo orador oficial, eu fico absolutamente confortável na minha posição de protagonista secundário desse acontecimento porque jamais gostaria de pôr em xeque, por mínimo que fosse, o brilho do seu pronunciamento, Ver. Márcio Bins Ely.

Por isso, em nome do meu partido, Democratas, em cujas fileiras historicamente grandes maçons atuaram, especialmente na nossa inspiração liberal, democrática, em nome do Democratas, eu me somo à homenagem e modestamente a subscrevo para que a história não resista a uma missão que seria imperdoável.

Ao senhor, Irmão Alcir Ferreira Saraiva, que preside a Editora Maçônica, uma palavra especial: as ideias, por mais brilhantes que sejam, só ficam inseridas na história do tempo quando editadas. A Maçonaria, na sua história, não seria representada ao longo do tempo não fosse o que alguns, há algum tempo, nas formas modernas da época, fizeram, deixando esses legados históricos para a humanidade. E agora, nos tempos atuais, com muito mais força, adequação no momento histórico e, sobretudo, aproveitamento da tecnologia disponível, a Editora Maçônica consolida esse legado histórico. E o Ver. Márcio Bins Ely, habilmente, com a sua simpatia e liderança, conseguiu, o que não foi difícil, sensibilizar a nossa Mesa Diretora, que sempre é sensível para esses grandes momentos que a Câmara de Vereadores tem que assinalar, tem que estabelecer para que, efetivamente, possa cumprir uma das suas funções fundamentais, que é de fazer justiça àqueles que, de uma forma ou de outra, contribuem pelo maior e pelo melhor caminho da humanidade brasileira.

Um abraço, Ver. Márcio Bins Ely; meus cumprimentos a você, Irmão Saraiva, com a certeza de que omisso não fui, ainda que não tenha sido brilhante como o Ver. Márcio Bins Ely. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Cassio Trogildo): O Ver. Engº Comassetto está com a palavra em Comunicações.

 

O SR. ENGº COMASSETTO: Sr. Presidente, meu colega Ver. Márcio Bins Ely, membro da Mesa, junto com o Ver. Cassio Trogildo e com outros colegas, venho aqui referenciar a homenagem proposta pela Mesa, já muito bem deferida pelo Ver. Márcio Bins Ely, pelo transcurso do terceiro ano de fundação da Editora Maçônica.

Eu venho aqui, em nome do meu partido, o Partido dos Trabalhadores, para dizer que todos os temas que nós divulgarmos e deixarmos escritos para o debate na humanidade ficarão para a história, até mesmo as referências. Todos nós sabemos que a Maçonaria é uma instituição secular e que tem o seu formato, os seus ritos de funcionamento e as suas tendências. É claro que tem os temas que dizem respeito à instituição nas suas internas, nas suas relações, assim como tem os temas que são trazidos, inclusive, com muitas polêmicas místicas a respeito do que faz, do que é e do que pode fazer e ser a Maçonaria. Esse debate é permanente na sociedade. Portanto, se existe uma revista que traz a opinião e que cultua sempre que a humanidade tem que estar pautada na fraternidade, na paz, na igualdade e na preservação do planeta, bem, nós temos que referenciar esta homenagem, fazendo sempre o que muito se faz nesta Casa, Ver. Márcio: quando tem contraditório, que se possa debater democraticamente.

Neste momento, no País, precisamos que os preceitos democráticos e universais da humanidade sejam cada vez mais referenciados, trazidos e debatidos. Toda possibilidade de isolamento ou possibilidade de trazer temas a respeito da discriminação, seja ela religiosa, sela ela racista, seja ela política, nós somos aliados a todas as instituições e, nesse caso, há vozes maçônicas que trazem debates em público para fazer as suas referências.

Venho trazer essas palavras para cumprimentá-lo e assim dizer a todos os colegas Vereadores e Vereadoras que esta Casa é plural e precisamos que esses espaços sejam ocupados, prezado irmão Alcir Ferreira Saraiva. Falo em nome da nossa Bancada do Partido dos Trabalhadores, da Ver.ª Sofia Cavedon, do Ver. Adeli Sell, do Ver. Marcelo Sgarbossa para trazer os nossos cumprimentos e dizer que o que nos pauta é a diversidade, a igualdade e a democracia. Um grande abraço, boa luta e vida longa.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Cassio Trogildo): O Ver. Tarciso Flecha Negra está com a palavra em Comunicações.

 

O SR. TARCISO FLECHA NEGRA: (Saúda os componentes da Mesa e demais presentes.) Eu não conheço muito a Maçonaria, mas uma coisa eu conheço e foi o que me trouxe aqui para falar em nome do nosso partido, o PSB, é o trabalho que vocês fazem pela humanidade. Esse trabalho é um trabalho reconhecido por todos nós, para o bem da humanidade. Cumprimento o Ver. Márcio Bins Ely, o nosso presidente, irmão Alcir Ferreira Saraiva. Eu quero aqui deixar em nome do PSB o nosso abraço, e continuem, porque o mundo precisa é disso aí. Muito obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Cassio Trogildo): Convido o Ver. Márcio Bins Ely para proceder a entrega do diploma em homenagem aos três anos de fundação da Editora Maçônica ao Sr. Alcir Ferreira Saraiva.

 

(Procede-se à entrega do diploma.)

 

O SR. PRESIDENTE (Cassio Trogildo): O Sr. Alcir Ferreira Saraiva está com a palavra.

 

O SR. ALCIR FERREIRA SARAIVA: Excelentíssimo Sr. Presidente desta Excelsa Casa Legislativa de Porto Alegre. Excelsos Vereadores que a compõem, entre os quais, irmãos de Maçonaria, como esse muito amado, venerável irmão e amigo, Márcio Bins Ely, saudações fraternais. Sr. Vereadores, aqui estou, para com brevidade pertinente e linguagem de coração dos velhos maçons, consignar os sinceros efusivos agradecimentos pela honrosa homenagem recebida pela passagem do terceiro aniversário de fundação da Editora Maçônica que presido. E também como editor-chefe da Revista Vozes Maçônicas, em sua 15ª edição, consagrada com milhares de assinantes na Capital e em quase todos os Municípios rio-grandenses, cuja linha editorial, como foi dito pelo irmão Márcio Bins Ely, é essencialmente filosófica, doutrinária, esotérica e espiritual, guiada pela sabedoria das idades maçônicas. Essa revista, ilustres Vereadores, é, de certa forma, uma tribuna do livre pensamento da fraternidade, voltada para a vida passada, presente e futura. Somos uma instituição maçônica, como a Fundação São João, a quem esta nobre assembleia conferiu recentemente o diploma de utilidade pública, ela que atua pelo bem-estar e pela solidariedade humana.

A Revista Vozes Maçônicas, que editamos, caríssimos Vereadores, é uma obra que, modéstia à parte, dignifica também a Maçonaria rio-grandense. Posto que fortalece os laços de união fraternal, disse o também venerável irmão Jarbas Lima, esta homenagem gratifica e estimula nossa cruzada editorial e cultural. Somos muito gratos e reconhecidos por essa grande homenagem, e que o divino grande arquiteto do universo, que é Deus, abençoe e ilumine a todos em vossa missão de servir as nossas comunidades da capital. Viva a democracia, viva esta Câmara Municipal de Vereadores de Porto Alegre! Obrigado.

(Não revisado pelo orador.)

O SR. PRESIDENTE (Cassio Trogildo): Agradecemos a presença do Sr. Alcir Ferreira Saraiva, que recebeu o Diploma em homenagem aos três anos de fundação da Editora Maçônica. Estão suspensos os trabalhos para as despedidas.

 

(Suspendem-se os trabalhos às 14h51min.)

 

O SR. PRESIDENTE (Cassio Trogildo – às 14h52min): Estão reabertos os trabalhos.

Esta Presidência faz um requerimento, solicitando a alteração da ordem dos trabalhos, para que possamos, imediatamente, entrar no período de Pauta. Após retornamos à ordem normal. Em votação o requerimento. (Pausa.) Os Srs. Vereadores que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.) APROVADO.

Passamos à

 

PAUTA - DISCUSSÃO PRELIMINAR

 

(05 oradores/05 minutos/com aparte)

 

1ª SESSÃO

 

PROC. Nº 1387/16 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 130/16, de autoria do Ver. Kevin Krieger, que denomina Rua Elpídio Silvério da Silva o logradouro não cadastrado conhecido como Rua Quatro – Vila do Barracão –, localizado no Bairro Santa Tereza.

 

PROC. Nº 1728/16 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 170/16, de autoria do Ver. Cassio Trogildo, que estabelece a criação de bolsões de proteção para motocicletas nas vias providas de semáforo no Município de Porto Alegre.

 

PROC. Nº 1753/16 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 175/16, de autoria do Ver. Mendes Ribeiro, que estabelece, em estacionamentos de prédios em que são prestados serviços públicos no Município de Porto Alegre, a reserva de, no mínimo, 5% (cinco por cento) de suas vagas para visitantes.

 

PROC. Nº 1860/16 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 184/16, de autoria do Ver. Engº Comassetto, que cria o Programa Municipal de Segurança das Comunidades do Município de Porto Alegre.

 

PROC. Nº 1892/16 – PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 043/16, de autoria do Ver. Engº Comassetto, que concede o Troféu Câmara Municipal de Porto Alegre à Associação Micael de Pedagogia Waldorf no Rio Grande do Sul – Escola Waldorf Querência.

 

2ª SESSÃO

 

PROC. Nº 1520/16 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 148/16, de autoria do Ver. Paulo Brum, que institui o Programa de Transporte Assistencial Acessível no Município de Porto Alegre.

 

PROC. Nº 1546/16 – PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DO LEGISLATIVO Nº 024/16, de autoria da Verª Sofia Cavedon, que altera o inc. XX do caput do art. 21 da Lei Complementar nº 7 – que institui e disciplina os tributos de competência do Município –, de 7 de dezembro de 1973, e alterações posteriores, dispondo acerca da base de cálculo do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) para os serviços que especifica. Com Emenda nº 01.

 

PROC. Nº 1548/16 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 156/16, de autoria do Ver. José Freitas, que obriga as empresas concessionárias do serviço de transporte coletivo e seletivo do Município de Porto Alegre a instalar dispensadores de álcool em gel no interior dos veículos desse serviço.

 

PROC. Nº 1550/16 – PROJETO DE LEI DO LEGISLATIVO Nº 158/16, de autoria do Ver. Idenir Cecchim, que institui o Orçamento Participativo Eletrônico (OPE) no Município de Porto Alegre. Com Emenda nº 01.

 

PROC. Nº 1698/16 – PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 034/16, de autoria do Ver. Delegado Cleiton, que altera o caput do art. 134 da Resolução nº 1.178, de 16 de julho de 1992 – Regimento da Câmara Municipal de Porto Alegre –, e alterações posteriores, permitindo que cada vereador figure 4 (quatro) vezes por legislatura como autor de projeto de concessão de títulos de Cidadão Honorário do Município.

 

O SR. PRESIDENTE (Cassio Trogildo): O Ver. Engº Comassetto está com a palavra para discutir a Pauta.

 

O SR. ENGº COMASSETTO: Sr. Presidente, meus colegas Vereadores e Vereadoras; quero tratar de um tema que está na Pauta, e oferecer aos colegas Vereadores e à cidade de Porto Alegre dois projetos de nossa autoria. O primeiro deles é um projeto que cria o programa municipal de segurança das comunidades no Município de Porto Alegre. Ver. João Bosco Vaz, esse projeto nasceu no debate que fizemos durante todo o ano passado na CUTHAB. Pudemos ver que diversas comunidades de Porto Alegre, das mais diversas regiões, por conta delas próprias, buscaram algum tipo de organização para tratar da segurança, colocando equipamentos de controle, como câmeras, cones para diminuir a velocidade, vigilantes. Nós temos percebido em Porto Alegre, Ver. Adeli, que diversas comunidades têm aquelas cabines, aqueles pequenos artefatos de proteção para os vigilantes, e isso gera um conflito entre a utilização do público e do privado. E o debate foi trazido aqui – quero cumprimentar o Ver. Bernardino Vendruscolo por ter trazido esse assunto à CUTHAB – para buscarmos uma adequação. O Ver. Janta participou muito conosco, assim como os Vereadores Paulinho Motorista, Cassio Trogildo, entre outros. Fizemos toda uma discussão, um debate sobre se era possível fazer uma reestruturação no Plano Diretor. Quanto ao parcelamento do solo, a Lei nº 766 é nacional e define o formato das comunidades. Depois de aprovadas, todas as ruas são públicas; portanto, qualquer atividade da coletividade tem que estar referenciada. Esgotamos esse diálogo aqui na CUTHAB com o gabinete do Prefeito, do Vice-Prefeito, com a SMURB, com a SMOV, com a EPTC, com o DMAE, com a Secretaria de Segurança Municipal, e não se encontrou um formato legal no que diz respeito à legislação urbanística. O Ministério Público tinha aberto um conjunto de ações civis públicas em direção a essa comunidade, e no diálogo, nesta Mesa, com a Promotoria Pública, principalmente com o Dr. Heriberto e o Dr. Cláudio, chegando-se ao entendimento de que esse não seria um tema da Promotoria e, sim, da política municipal e que teríamos que resolver.

Consensuado com um grande número de comunidades, estamos propondo para discussão nesta Casa e com a Secretaria Municipal de Segurança do Município a criação do Programa Municipal de Segurança das Comunidades, onde as comunidades possam realizar um convênio com a Prefeitura Municipal, que terá que definir um regramento de funcionamento desse tema na Cidade para que possam, de uma forma legal, instituída, organizada, manterem esses serviços que têm nas suas comunidades. Hoje, Vereadores Paulo Brum e Cassio Trogildo, se perguntarmos em todos os cantos da cidade de Porto Alegre qual é a principal preocupação das comunidades, a grande maioria vai dizer que é a falta de segurança. Portanto, criar um sistema comunitário que o Poder Público Municipal possa definir, regulamentar, saber como funciona, com as comunidades, é uma possibilidade propositiva. Estamos apresentando esse projeto de lei para que possamos discutir justamente no espírito que V. Exa. , Ver. Cassio Trogildo, está coordenando, de encontrar soluções para o tema da segurança que parta da municipalidade, como o que o senhor já está trabalhando. Tem que ter uma integração entre o Município, o Estado e a União; tem que ter uma integração entre os órgãos municipais; tem que dizer, com melhor especificação, como serve a Guarda Municipal. Bom, nós temos, em Porto Alegre, mais de 10 mil vigilantes, e isso é trabalho para os vigilantes. As comunidades não podem se aportar de qualquer profissional que não tenha a capacidade de discernir o que é seguro, como atuar com esse tema da segurança. Portanto, estamos oferecendo esse projeto para a cidade de Porto Alegre, para debater com os colegas Vereadores e Vereadoras e torná-lo, se possível, uma realidade. É claro que aqui precisamos o diálogo com o Poder Público Municipal; e o Coronel Fraga, que coordena a Secretaria de Segurança, já acenou positivamente para essa possibilidade.

Por último, estamos oferecendo aqui o Troféu Câmara Municipal de Porto Alegre à Escola Waldorf Querência, da Zona Sul da Cidade, que implementa a filosofia da antroposofia, que trata do indivíduo na sua integralidade, junto com o desenvolvimento da sociedade, o respeito à natureza, o respeito aos direitos humanos, e forma o indivíduo – corpo, coração, mente e ação – integrado ao sistema.

Quero agradecer a oportunidade de apresentar esses dois projetos para que possamos discuti-los aqui na Casa. Obrigado.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Cassio Trogildo): A Ver.ª Sofia Cavedon está com a palavra para discutir a Pauta.

 

A SRA. SOFIA CAVEDON: Sr. Presidente, Sras. Vereadoras, Srs. Vereadores, em Pauta um projeto de minha iniciativa que vem dar uma resposta à demanda das creches comunitárias e à exigência que a SMED faz de formação dos educadores e educadoras que atuam nas instituições infantis comunitárias conveniadas com a Cidade. Nós sabemos que, inclusive para o ano que vem, a SMED está dizendo que todos os educadores e educadoras das creches terão que ter Magistério, o curso normal, ou Pedagogia, só que a SMED não oferece essa formação gratuitamente. Os dois cursos de Magistério sim, no Liberato e no Emílio, já na nossa época; porém, no ensino superior, a Prefeitura se dá o luxo de fazer uma renúncia fiscal em torno de R$ 5 milhões e oferecer bolsas para o ensino, mas não para a educação e, sim, de forma geral para a nossa juventude. Eu estou propondo, então, concretamente, a mudança do texto do Programa Unipoa. Essa proposta começa a tramitar hoje, a partir do debate com as creches comunitárias, designando que essas bolsas para o ensino superior dadas pela Prefeitura sejam para os nossos educadores e educadoras das nossas creches comunitárias e para os educadores e educadoras que atendem o antigo Sase no contraturno da escola, no serviço de criação de vínculos. É justo e necessário que esse convênio, que é deficitário – não consegue pagar bem os educadores e educadoras –, seja suprido da necessidade de informação pelo Poder Público, porque o Poder Público, além de não cobrir os custos do convênio, ainda se dá o luxo de gastar em outras formações. Claro, o nosso projeto garante o término do curso para quem tem hoje o Unipoa, mas, a partir de agora, a partir da lei aprovada pelos senhores e pelas senhoras, passará ser apenas para os educadores e educadoras que atendam a educação infantil e a nossa juventude, a nossa adolescência na cidade de Porto Alegre.

E um segundo tema é sobre o projeto da segurança do Ver. Engº Comassetto, porque é triste de ver que a nossa Cidade está tendo que se organizar para garantir a sua vida pela ausência do Governo do Estado. Lembro aqui que nós aprovamos várias indicações, Vereadores, indicações importantes que se fazem urgentes e necessárias, entre elas a reocupação, pelo Governo do Estado, das áreas onde a criminalidade se organiza, infelizmente. Essas áreas nós ocupávamos, enquanto Governo Tarso, com os chamados territórios da paz e que, de fato, fez uma diferença e que o Governo Sartori simplesmente retirou a presença da Brigada, a investigação da Polícia Civil desses territórios conflagradíssimos que hoje convocam mais e mais adolescentes para o crime, lamentavelmente, e que colocam a nossa população no risco que está. Amanhã de manhã eu levarei à Prefeitura, ao Secretário do Transporte, Cappellari, as três indicações que dizem respeito à EPTC, à nossa Cidade, que é o cercamento eletrônico da Capital, a integração dos dois sistemas, a Secretaria Estadual de Segurança de Monitoramento e o Sistema Municipal, que é potente, que tem mais de mil câmeras de vídeo e que servem hoje para multar nas sinaleiras e não para ajudar na proteção aos cidadãos que estão morrendo, como a médica que morreu numa sinaleira porque quis respeitar o sinal vermelho. E a outra indicação, para que a Cidade saiba que esta Câmara votou – por minha autoria, é verdade – para que a população não seja multada à noite, ao passar na sinaleira com o sinal vermelho, em baixa velocidade. Por quê? Porque ali hoje está o maior risco de morte, porque não é só para pegar o carro que os bandidos matam; infelizmente, eles matam para não serem identificados.

Esta tristeza que está na cidade de Porto Alegre não pode mais ter a nossa conivência – e não tem. Amanhã nós estaremos falando com o Cappellari que nós queremos essa integração, nós queremos que a Cidade seja cercada eletronicamente, nós queremos que a EPTC participe da segurança da cidade de Porto Alegre. Muito obrigada.

 

(Não revisado pela oradora.)

 

O SR. PRESIDENTE (Cassio Trogildo): O Ver. Tarciso Flecha Negra está com a palavra para uma Comunicação de Líder.

 

O SR. TARCISO FLECHA NEGRA: Boa tarde, Sr. Presidente. Subo mais uma vez à tribuna para ressaltar a bandeira que sempre busco, que é a inclusão da criança, do jovem adolescente através da educação, esporte e cultura, como uma solução para um país com menos violência. Ontem à tarde, a comitiva da Comissão de Educação, Cultura, Esportes e Juventude, da Câmara Municipal de Porto Alegre, com grande satisfação, foi visitar o Ginásio de Esportes Lupi Martins, no bairro Teresópolis, nome de um grande repórter que era muito meu amigo quando eu jogava no Grêmio, assim como o Ver. João Bosco, repórter daquela época. Por eu ser o setorista direto no Grêmio, eu tinha uma amizade muito grande pelo Lupi. Inclusive, quando Campeão do Mundo, o Ver. João Bosco fez a entrevista comigo. Para mim foi um prazer trabalhar com essas pessoas que viam o esporte e não o cidadão.

É uma quadra esportiva de muita história em Porto Alegre, pertencia ao antigo Colégio Cruzeiro do Sul. Quem não conheceu uma das escolas mais tradicionais da Cidade e que fechou as portas há tempos? A Cruzeiro do Sul tinha uma grande tradição nos jogos escolares. As olimpíadas da Cruzeiro do Sul marcavam época e trazem muita saudade aos ex-alunos do Colégio Cruzeiro do Sul. E foi um dos ex-alunos que me passou a ideia para que a nossa Comissão assim fizesse e o visitasse.

O Ginásio Lupi Martins precisa de algumas reformas, gente, com goteiras, irregularidades no piso; 120 crianças estão impedidas de praticar atividades lá desenvolvidas, em função dos problemas que o telhado oferece – motivo de nossa visita. Isso não pode continuar, pois a única solução para termos um País educado é através da educação e do esporte. Através de contato telefônico com o Sr. Edgar, da Secretaria Municipal de Esportes, fiquei sabendo que esta já tem conhecimento das demandas do Ginásio Lupi Martins. E já existe uma emenda do Dep. Vieira da Cunha destinando o valor de R$ 350 mil reais para a reforma. Já foi feita a licitação e já existe empresa contratada para fazer o PPCI – Plano de Prevenção e Proteção contra Incêndio, projeto de reforma de instalação elétrica e do conserto do telhado e do piso da quadra esportiva.

Mais uma vez, eu afirmo que o esporte é um meio eficaz de inclusão social para que se desenvolva o cidadão de bem, pessoas, acima de tudo, equilibradas. Para mim, é um prazer, eu fico muito contente quando eu recebo uma notícia assim das secretarias executoras do trabalho, Ver. Janta. Isso me dá uma alegria imensa, não só pela luta dessa maneira, mas eu enxergo a educação e o esporte como pilares da formação do cidadão, por isso eu estou aqui. É um outro caminho, é um outro sonho que temos – esses foram os meus sonhos. Nós temos que dar oportunidade a essas crianças. Nos cobramos muito quem ganhou a medalha nas Olimpíadas, mas o que nós estamos dando para as nossas crianças aqui para que, daqui a oito, doze anos, Ver. Comassetto, possam chegar no Japão, ou onde quer que sejam as Olimpíadas, e possam conquistar essas medalhas que tanto o Brasil espera? Poucas delas as conquistam, mas isso é feito com suor, com a ajuda da família, com ajuda do vizinho. É um País enorme, é um continente este aqui! Nós temos que ter um olhar mais profundo, mais sincero para este País, e não só os governantes, também os grandes empresários. Na Europa, na Alemanha, França, Itália todo mundo aposta, porque esta aposta é por menos violência, é por um país educado. Então, é uma alegria imensa.

Quero agradecer ao meu Vice, Ver. Reginaldo Pujol, que esteve lá comigo também; ao Ver. Dinho, que esteve junto também vendo as demandas de perto. A gente sabe que a Sofia e o Dinho tinham agenda neste dia, mas foi muito bom, a Comissão está indo até às demandas, não se está esperando as demandas chegarem aqui na Câmara. Esta foi a primeira missão quando entrei de Presidente na Comissão da CECE: fazer mais visitas do que receber aqui, porque lá a gente pode ver o problema de perto, podemos conversar com as pessoas e sentir que realmente é urgente e necessário que haja no bairro Teresópolis um ginásio onde mais de 120 crianças possam estar jogando ali futebol, compartilhando companheirismo, educação, respeito, para a formação do nosso cidadão e prevenir algo que a gente sempre cobra muito que é a violência, formando pessoas do bem. Obrigado mais uma vez, Presidente.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Cassio Trogildo): Obrigado, Ver. Tarciso. O Ver. Clàudio Janta está com a palavra para discutir a Pauta.

 

O SR. CLÀUDIO JANTA: Sr. Presidente, senhoras e senhores membros desta Casa, temos alguns projetos aqui em pauta. Em primeira Sessão, o projeto de autoria do Presidente desta Casa, que cria um projeto de proteção aos motociclistas nas sinaleiras, nas vias públicas e semáforos de Porto Alegre, bolsões de proteção a esses motociclistas. Eu recebi mensagem do Sindicato dos Motociclistas de Porto alegre, dos motobóis, de apoio a este projeto que ajuda esses membros da categoria, assim também como os demais motociclistas que andam na nossa Cidade.

Outro projeto que volta a esta Casa, novamente redigido, é o projeto do Ver. Pablo Mendes Ribeiro, que trata das vagas para visitantes nos estacionamentos das repartições públicas. Este projeto é de extrema importância. A gente chega nas repartições públicas e não há lugar para estacionar. Então o Vereador apresenta este projeto sugerindo que todas as repartições públicas tenham vagas para visitantes, pois geralmente temos que usar estacionamentos particulares.

Em 2ª Sessão de Pauta, venho falar aqui de dois projetos, um é do Ver. Paulo Brum, que institui o Programa de Transporte Assistencial Acessível no transporte de Porto Alegre. Tivemos, na semana passada, uma audiência pública discutindo essa questão da acessibilidade no transporte em Porto Alegre. Hoje se fala muito em aplicativos na questão do transporte individual de passageiros, mas tem um aplicativo que, há dois anos, foi testado em Porto Alegre e que ajuda na questão dos deficientes visuais, porém a Prefeitura não o colocou em prática. Esse aplicativo permite que o motorista saiba que, na parada que está chegando o ônibus, há um deficiente visual que quer entrar no ônibus. A Prefeitura testou esse aplicativo, ele funciona, é de grande relevância aos deficientes visuais, mas a Prefeitura não o colocou em prática. A nossa Cidade não dispõe desse aplicativo que ajuda muito a acessibilidade dos deficientes visuais, mas o Ver. Paulo Brum coloca um projeto nesse nível no sistema de transportes de Porto Alegre, assim como o Ver. Idenir Cecchim coloca o que já tinha dito várias vezes aqui em plenário, um projeto disponibilizando a participação do Orçamento Participativo através de participação eletrônica, um projeto que esta Casa vai discutir muito: a possibilidade de as pessoas participarem e opinarem, no Orçamento Participativo, através das demandas da nossa Cidade, de forma eletrônica.

Nós queríamos dar a opinião do nosso partido a respeito destes projetos que tramitam na Casa no dia de hoje. Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

(Não revisado pelo orador.)

 

O SR. PRESIDENTE (Cassio Trogildo): Apregoo o Ofício assinado pela Ver.ª Sofia Cavedon que comunica que participou da 3ª Audiência de Conciliação a respeito da Ocupação Urbana Lanceiros Negros, no dia de 15 de agosto de 2016, às 14h, no Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania – Cejusc, em Porto Alegre.

Estão encerrados os trabalhos da presente Sessão.

 

(Encerra-se a Sessão às 15h16min.)

 

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